Em 2024, estreou o anime de Solo Leveling. Trata-se de um dos manhwas de maior sucesso dos últimos anos e, há um bom tempo, os fãs já aguardavam uma adaptação para as telas. E pensando nisso, trouxemos alguns fatos sobre esta importante obra, que inclusive foi uma das responsáveis pela popularização da versão coreana dos mangás.

Solo Leveling: o processo de criação até chegar na versão que conhecemos 

O que talvez alguns não saibam é que ele não começou como uma webtoon (uma espécie de manhwa, publicado periodicamente online), mas sim como uma webnovel. Ela foi escrita em 2016 pelo pseudônimo Chugong (não se sabe o seu verdadeiro nome). Mesmo sem imagens, ela já era um grande sucesso na KakaoPage, plataforma digital de quadrinhos e histórias de ficção da empresa Kakao.

Até por conta de seu sucesso como web novel, em 2018, Solo Leveling adaptada para uma webtoon ilustrada por Jang Sung-rak, também conhecido como Dubu, pelo estúdio Redice. Infelizmente ele faleceu em julho de 2022, mas já tendo finalizado o manhwa, que terminou ainda em 2021. 

A obra conta com 270 capítulos, divididos em 14 volumes. 

Sinopse 

Para quem ainda desconhece a obra, ela traz um universo em que parte dos seres humanos adquire habilidades mágicas. Essas pessoas, geralmente, trabalham como caçadores de monstros assassinos, que vivem dentro de dungeons (masmorras). Os combatentes são colocados em um “ranking de poder” e o principal objetivo é impedir a aniquilação da humanidade.

Uma curiosidade: inicialmente, o protagonista, Sung Jin-woo, não tem o nome revelado na web novel. No início da história, ele era chamado de “E-rank Hunter” ou “Homem Mais Fraco do Mundo”.

Até então ele é realmente um dos mais fracos do ranking, a história começa de fato quando ele encontra uma dungeon escondida com a maior dificuldade dentro do Rank D. O grupo em que estava é quase todo massacrado e ele fica à beira da morte, mas neste momento ele ganha um novo poder.

Inspirações para a criação de Solo Leveling 

Como é comum em alguns mangás isekai, o manhwa faz diversas referências a jogos de RPG. As dungeons, os rankings de poder, subir de nível, missões, habilidades, entre outras coisas, são elementos muito comuns vistos nos jogos do gênero. 

Por falar nisso, ele também deverá virar um jogo de RPG, intitulado “Solo Leveling: ARISE”. Ele estava originalmente previsto para 2023, mas deverá receber uma versão teste ainda no primeiro semestre de 2024.

Capa do jogo baseado em Solo Leveling

O anime 

Para a produção do anime, optaram por um estúdio de renome, o A-1 Pictures, conhecido por obras como Kaguya-Sama: Love is War, Fairy Tail, The Seven Deadly Sins e Sword Art Online. Já para a direção, Shunsuke Nakashige foi o escolhido. Ele também trabalhou em SAO, anime que conta com diversos elementos de jogos de RPG, mas neste caso, os online.

Imagem da versão anime de Solo Leveling

A primeira temporada terá apenas 12 episódios, mas a tendência é que ele conte com novas temporadas em breve, especialmente pela boa recepção dos primeiros episódios.

As raças  

As raças da história; na sequência (esquerda para direita): monstros, humanos, governantes e monarcas

A história de Solo Leveling tem um total de quatro raças, que são: 

• Humanos – após o surgimento dos portais, parte deles conquistaram poderes mágicos e sobre humanos. A partir daí, eles se tornaram caçadores de monstros que residem nestes portais. Além disso, eles também se tornaram elemento principal na guerra entre monarcas e governantes. Entre os humanos, existem as seguintes classes: Lutadores, Magos, Assassinos, Tanques, Rangers e Curandeiros, todos divididos entres o ranking E-S;
• Monstros – são bestas mágicas que normalmente não possuem inteligência, mas como são capazes de evoluir, podem chegar até mesmo a falar com humanos. Elas também contam com sub-divisões: Mortos-Vivos, Demônios, Bestas, Povo da Neve, Gigantes, Insetos, Humanoides e Dragões, indo também dos rankings E-S;
• Monarcas – principais antagonistas da série, foram criados pelo Ser Absoluto e tem como principal objetivo destruir a raça humana. Temos um total de nove monarcas criados e como eles não possuem corpo físico, precisam possuir o corpo de outra pessoa para descer ao mundo físico, o que custa a sua imortalidade;
• Governantes – a raça criada pelo Ser Absoluto para antagonizar com os monarcas. Atuam como defensores da raça humana e, diferente dos monarcas, não podem possuir completamente um corpo físico, podem atuar apenas como auxiliar, mas o custo disso é não poderem usar seus poderes na totalidade.

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Autoria: Departamento de Pesquisa e Cultura ABRA