Anton Corbijn, o fotógrafo que revolucionou o mundo do rock Academia Brasileira de Arte -

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Em 13 de julho, comemora-se o dia mundial do rock, uma data muito querida pelos fãs do gênero, pois exalta um dos ritmos mais populares mundo afora. Parte de seu sucesso e que fez com que o estilo extrapolasse seu nicho pode ser atribuído aos clipes e também às fotografias. Ambos colocaram muitos desses astros como capas de revistas para os mais variados públicos. É justamente aqui que entra a importância do fotógrafo Anton Corbijn.

O holandês revolucionou a forma como os roqueiros eram fotografados e tornou essas imagens verdadeiros trabalhos de arte. Hoje, vamos mostrar um pouco da contribuição de Anton no mundo do rock. Além disso, falaremos um pouco de sua importância na carreira de duas bandas em especial: DepecheMode e U2.

Anton Corbijn: o início da carreira 

Anton Johannes GerritCorbijn van Willenswaard nasceu em 1955 e começou cedo sua carreira como fotógrafo musical. Ela se iniciou em 1975, quando viu o músico holandês Herman Brood tocando em um café em Groningen.

Uma das muitas fotos de Herman Brood por Anton Corbijn

Ao tirar muitas fotos da banda Herman Brood & His Wild Romance, conseguiu bons resultados, pois tanto aumentou a fama do próprio Brood como se colocou em evidência. Isso o levou a trabalhar como colaborador de duas importantes publicações musicais: o jornal semanal “New Musical Express” (NME) e a revista mensal “The Face”. 

David Bowie por Anton Corbijn

Desde este momento, ele já conseguiu algumas imagens históricas, como retratar David Bowie de tanga nos bastidores em Nova York, durante as filmagens de “O Homem Elefante”. Desde o começo, ele se destacava por uma peculiaridade em suas fotos: o fato de todas serem em preto e branco. Em uma entrevista para a revista Veja, ele explicou o motivo por trás dessa preferência:

“As cores são o reflexo da realidade, mas o preto e branco é a própria tradução da realidade”. 

A relação com Depeche Mode 

Durante seu trabalho para o NME, ele foi escalado para uma reportagem para o então ascendente Depeche Mode. Fazendo parte do cenário que ficou conhecido como “música industrial” (que é uma fusão entre rock e música eletrônica, de forma bem resumida), Anton Corbijn não se mostrou nada empolgado, inclusive citando que não gostava do som deles.

Curiosamente, após este primeiro encontro, a banda passou a procurá-lo sempre para outros trabalhos, algo que o fotógrafo sempre recusava. Só que mesmo com esse início um tanto quanto estranho, eles se converteram em grandes amigos. E a bem-sucedida carreira da banda passou especialmente pelas lentes de Anton Corbijn.

Para se ter uma ideia, recentemente saiu um livro com mais de 500 fotos feitas por ele da banda, e durante a inclusão da banda no Rock’n Roll Hall of Fame, o vocalista do Depeche Mode, Dave Gahan, agradeceu ao fotógrafo em seu discurso por “fazer eles parecerem mais descolados”. Já Anton comentou que “Exceto pelos royalties, eu me sinto como se fosse parte da banda”.

Para ilustrar a relação entre eles, Corbijn não apenas fotografou eles, como dirigiu mais de 20 clipes da banda, incluindo a primeira versão da icônica “Enjoy the Silence”.

U2 e Anton Corbijn, outro relacionamento de sucesso 

Embora não seja uma relação tão profunda quanto a que possui com o Depeche Mode, o encontro dele com o U2 foi tão bem-sucedido quanto. Anton começou a trabalhar com eles também na década de 80 e tem como seus trabalhos mais marcantes as capas dos discos “The Joshua Tree” e “Achtung Baby”.

Icônica foto do U2, que virou capa do álbum “The Joshua Tree”

A história do primeiro é curiosa, pois o U2 ainda tinha dúvidas sobre o nome da banda, mas no momento em que Anton Corbijn os levou para fotografar no Parque Nacional Joshua Tree, ele sugeriu este nome para o álbum, o que acabou sendo aceito pelos integrantes.

Além disso, também trabalhou em quatro clipes da banda: Pride, One, Please e Electrical Storm.

Como ele transformou a fotografia do rock? 

As duas relações de muito sucesso com Depeche Mode e U2, ajudam um pouco a explicar a estética que ele buscava imprimir em suas fotos. Anteriormente, as imagens eram muito mais voltadas para a promoção da banda. No entanto, a forma como ele passou a capturar os músicos trouxe uma verdadeira revolução dentro do rock.

Suas fotos em preto e branco traziam um elemento extra, pois ele sempre buscava capturar imagens com mais expressividade, destacando um caráter mais “humano” dos artistas. Segundo ele, anteriormente, os artistas eram vistos como inatingíveis ou até mesmo todo-poderosos. Entretanto, quando começou a realçar as suas imperfeições, como rugas, por exemplo, as fotografias passaram a causar o impacto desejado por ele.

Desde então, essa abordagem fotográfica no mundo do rock se tornou uma tendência, ao ponto de se tornarem comuns as fotos em preto e branco em capas de álbuns e clipes, independentemente da participação de Anton Corbijn.

Ainda assim, ele ostenta uma lista respeitável de nomes da música que passaram por suas lentes como Jimmy Page e Robert Plant (ex- Led Zeppelin ), Bob Dylan, Joy Division, Tom Waits, Bruce Springsteen, Kate Bush, Björk, Elvis Costello, Siouxsie and the Banshees, Morrissey, Simple Minds, Roxette, Annie Lennox, Eurythmics, entre muitos outros.

Kate Bush, por Anton Corbijn em 1981

A carreira como diretor 

Como citamos anteriormente, ele também dirigiu clipes. Isso começou ainda em 1983, quando Palais Schaumburg o convidou para dirigir o videoclipe de

“Hockey”. A partir daí, ele virou um nome recorrente na direção de clipes, contando com dezenas em seu currículo.

Além de U2 e Depeche Mode podemos destacar também sua direção em clipes do Metallica, Echo & the Bunnymen (cinco no total), Coldplay, Roxette, Nirvana, Red Hot Chilli Peppers, Travis, The Killers, Johnny Cash, Joy Division, entre tantos outros nomes.

Sua carreira como diretor também se estendeu para o cinema, especialmente em filmes relacionados ao mundo musical. Um dos mais destacados é “Control”, um filme que conta a história do vocalista do Joy Division, Ian Curtis. Ele também dirigiu um filme baseado na gravação de shows do Depeche Mode, chamado “Spirits in the Forest”.

Fora do mundo da música, ele produziu “A Most Wanted Man”, um projeto próprio chamado “Life”, que fala da relação entre James Dean e o fotógrafo Dennis Stock. Ele conta com pouco mais de 10 filmes em seu currículo.

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