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Anteriormente trouxemos um artigo falando sobre o projeto artístico chamado “Casa NFT”. Para quem não conhece, ele foi uma ideia dos empresários Alexandre Travassos e Rodrigo Loli, sócios da Muzer.  

Ambos negociaram a utilização de uma mansão no Morumbi que estava prestes a ser demolida, com a construtora Gamboa, para que durante um período, fosse transformada em uma galeria de arte, mas com data para ser destruída. Todas as obras feitas lá foram digitalizadas, tornando-se criptoartes, ou NFTs (sigla para Tokens não fungíveis, em português). 

Esse processo rendeu um total de 6,2 terabytes de acervo digital. No entanto, a partir de 12 de agosto, eles deixarão o ambiente virtual, para integrarem uma exposição na Funarte (que vocês podem conferir mais detalhes no site oficial do evento). Nela poderemos ver diversos nomes de destaque da arte de rua, como MIA, Mari Pavanelli, Laura Reis, Mazola, Caps, EDMX, entre muitos outros.  

A idealização da Casa NFT 

Conversamos com Alexandre Travassos, um dos idealizadores, que nos falou sobre como surgiu a ideia deste projeto. Na época ele pesquisava sobre impactos e oportunidades do surgimento das NFTs no mundo da música, quando encontrou casos de destruição de obras físicas após serem digitalizadas (talvez o mais famoso seja o do quadro de Bansky). 

Com essa ideia na cabeça, ele soube em conversa com um amigo (Fernando Tito, da construtora Gamboa) desta mansão no Morumbi que seria demolida. Alexandre então negociou com ele a utilização do local para o projeto e chamou alguns artistas para fazer o teste do conceito de pintar e digitalizar. Posteriormente, eles viram que dava para expandir e virar algo maior. 

Vista panorâmica de onde ficava a Casa NFT

Para esse teste, chamaram um artista conhecido deles, o Fernando RV, que levou junto o Feione. Ambos fizeram as quatro primeiras obras da casa. Em seguida, ele próprio fez a abordagem através do Instagram a outros artistas. Com a adesão posterior de nomes como Renê Muniz e Binho Ribeiro, logo outros passaram a procurá-los para participar. 

Sobre o uso do espaço a criação das NFTs 

Inicialmente, a ideia era fazer uma exposição no próprio local, mas por conta da pandemia ainda impedir muitos eventos presenciais em 2021, não foi possível. Só que eles sentiram a necessidade de criar um evento para mostrar as obras e também criar novas experiências digitais. Foi neste momento que surgiu a Funarte, que além da disponibilidade, tinha também o espaço necessário. 

Ainda em relação às obras, ele fala sobre a importância que vê nas obras criadas fisicamente, para depois tornarem-se digitais. Segundo Alexandre, com isso ela torna-se mais orgânica, rica em cores, texturas, elementos e propostas. Falando especialmente do projeto Casa NFT, ele ainda ressalta a interação dos artistas com a arquitetura do espaço, pois tudo nas ruínas virou parte das obras. 

Projetos para o futuro e análise das novas tecnologias 

Alexandre Travassos conta que já há um novo projeto de outra Casa NFT em negociação e que há a pretensão de torná-la uma exposição itinerante. Com isso eles pretendem não apenas promover suas pautas e artistas, mas criar oportunidades de intercâmbio e de fomentar a arte de maneira geral. 

Sobre as transformações digitais, ele observa que não vê limites para a criação e destaca que a própria exposição foi feita com obras físicas e digitais. Além disso, Alexandre vê de forma positiva os aspectos administrativos e comerciais deste tipo de arte. Segundo ele, a redução ou eliminação de intermediários na comercialização e distribuição, torna o processo mais rápido e transparente. 

EDMX fala sobre sua participação na Casa NFT

Falamos também com um dos participantes do projeto Casa NFT. O artista digital Henrique “EDMX” Montanari, é natural de São Paulo e trabalha com design desde 1996. Ele é formado em artes visuais na UNESP e tem pós-graduação em “3D Digital Animation” pelo Seneca College, no Canadá.  

O artista digital EDMX

EDMX tem duas obras na Casa NFT: “Exitus” e “O Beijo”. Segundo ele, a primeira delas contou com referências dadas por uma ex-moradora do local, Suzana Guerra, pois além de viver 10 anos na mansão, também dormia no quarto em que está a obra. Ela contou que seu avô chegou da Itália em 1957 e comprou os terrenos na região para construir a residência. 

Toda essa história serviu de inspiração para esta obra, que como o próprio EDMX explicou, traz o seguinte significado: 

“Exitus, que significa saída em latim, relembra que em nossa caminhada muitas portas vão se abrir e cabe a nós escolher quais não vamos deixar fechar. Sendo assim, uma porta aberta pode ser uma entrada ou uma saída, dependendo de onde você vem e para onde você vai”. 

Já a segunda obra, “O Beijo”, segundo ele, foi uma inspiração que veio da foto de um amigo chamado Ivan Shupikov. Nela temos duas mulheres se beijando, mostrando que o amor é possível de todas as formas. 

Impressões do artista sobre o projeto e as artes digitais 

EDMX trabalhava com artes digitais antes mesmo de participar do projeto da Casa NFT, ou seja, para ele já era um terreno conhecido. Inclusive ele conta com exposições até fora do Brasil e ressalta a importância de o artista estar familiarizado com transformações na arte relacionadas a tecnologia.  

Segundo ele, esta arte vem para atender a um público que já nasceu conectado, sendo fundamental ao artista neste cenário de mudanças, ampliar seus horizontes e ferramentas de criação. Até por isso, EDMX conta que logo de cara abraçou o projeto, quando Alexandre (um dos idealizadores) o convidou, sendo o segundo artista a pintar na casa. 

Alexandre Travassos e EDMX destacam a importância da ABRA no cenário das artes 

Temos a parceria entre a ABRA e a exposição da Casa NFT e Alexandre ressalta a importância dela, pois incentiva o fomento da arte e a disseminação de novas tecnologias. Já EDMX destaca o fato da presença da Academia Brasileira de Arte no cenário artístico brasileiro.  

Ele explica que quando começou a pintar e fazer design, quase não existiam escolas de arte e tecnologia no país. Atualmente, com locais com a bagagem que a ABRA tem, há um cenário muito mais favorável para quem deseja começar, além de servir de incentivo aos profissionais da área. 

Exposição: Casa NFT 

Quando: a partir de 12 de agosto até 18 de setembro 

Onde: Funarte (Alameda Nothmann 1058 – Campos Elíseos, São Paulo) 

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