Nick ingressou ao mundo das artes visuais em 1997. Autodidata, começou como grafiteiro nas ruas de São paulo, cidade onde nasceu e se criou como artista. De fundamental importância, o graffiti permitiu que Nick interagisse com opiniões e reações de pessoas que passavam pelos muros onde pintava, além de estar em contato com outros artistas com estilos e técnicas diferentes.

Foi onde aconteceram as trocas de ideias, opiniões e informações que formam a base da arte executada por ele atualmente. Pode-se dizer que o graffiti trata-se do “Barulho” de Nick Alive, que ainda é muito bem praticado.

Nas telas a busca tem origem no silêncio. O que foi construído durante a vivência com os encontros e experiências divididas durante o graffiti é desconstruído para surgir o novo. Seu processo de criação sobre as telas é mais demorado e solitário, fazendo surgir sentimentos e pensamentos que não têm espaço diante do barulho das ruas, das conversas, dos comentários, xingamentos e incentivos.

O silêncio é o presente que Nick Alive coloca em suas obras, e com este presente, olhar para sua obra se torna uma experiência de livre interpretação.