O MIS (ou Museu da Imagem e do Som) recentemente completou 50 anos de vida, mas infelizmente por isso ter acontecido em 2020, logo no início da pandemia, não se pôde fazer as comemorações adequadas. Ele é atualmente um dos principais locais de exposições da cidade de São Paulo, trazendo os mais variados temas, desde arte clássica, até cultura pop.
No momento em que postamos este artigo, estão em cartaz a exposição “Cem Anos Modernos”, referente ao centenário da semana de arte moderna de 22 e a “Portinari Para Todos” respectivamente no MIS e no MIS Experience.
Para que possam conhecer mais dessa história, destacamos cinco das exposições de maior sucesso a passarem pelo espaço.
1 – Exposição Stanley Kubrick (2013-14)
Ela ocorreu entre outubro de 2013 e janeiro de 2014. Foi feita em parceria com a Mostra Internacional de Cinema, para contar a história do icônico diretor de cinema. Entre os elementos presentes na exposição, tivemos materiais em áudio e vídeo, diversos objetos de cena, documentos e fotos utilizados em seus longas-metragens.
O MIS foi dividido em dezesseis espaços diferentes em ordem cronológica. Mas sem dúvida nenhuma o destaque foram as seções dedicadas às suas grandes obras como Lolita (1962), 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968), Laranja Mecânica (1971) e O Iluminado (1980).
2 – David Bowie (2014)
Veio na sequência da sobre Stanley Kubrick e ocorreu entre janeiro e abril de 2014. Ela contou com a organização do Victoria and Albert Museum (V&A) de Londres, sendo uma das mais completas sobre o artista. Para criá-la, eles tiveram acesso ao The David Bowie Archive.
Por conta disso, tivemos acesso tanto aos figurinos usados por ele ao longo da carreira (num total de 47), além de diversas peças que mostravam como funcionava seu processo criativo. Tivemos acesso a set lists, letras de música, até mesmo a um peculiar software de nome “verbasizer”.
Tratava-se de um programa idealizado pelo próprio Bowie, que rearranjava palavras e frases inseridas nele, pois assim ele poderia ter ideias fora do seu habitual criativo. Isso porque a randomização não seguia um padrão, podendo surgir os mais diferentes tipos de frases.
Além disso, também tínhamos outros elementos como discos e pinturas de sua autoria. A exposição disponibilizava fones acoplados a uma caixinha, que ao se aproximar de determinados espaços, era possível ouvir trechos de shows, explicações dele sobre seu processo criativo, entre outras coisas.
3 – Castelo Rá-Tim-Bum (2014-15)
O programa infantil de grande sucesso da TV Cultura durante a década de 90 ganhou aquela que, até hoje, é a exposição mais visitada do MIS. O sucesso foi tanto, que contou com duas prorrogações de data. Dessa forma, conseguiu-se superar a marca de 400 mil visitantes no período.
A exposição era uma comemoração dos 20 anos de lançamento do programa na TV. Mas decerto, quem realmente ganhou foi o público que cresceu vendo, pela experiência imersiva que tiveram. Para além de figurinos originais e dos bonecos usados durante o programa, recriaram-se diversos cenários icônicos do Castelo Rá-Tim-Bum.
Por exemplo: o saguão principal, com a árvore e a passagem secreta para o quarto do Nino. Além dela tínhamos o laboratório, sala, biblioteca, casinha dos pássaros, sala da torre da Morgana, etc. Por fim, também tivemos depoimentos dos atores que participaram do programa enquanto esteve no ar, assim como uma maquete na entrada que mostrava em detalhes o castelo.
4 – O Mundo de Tim Burton (2016)
Um dos mais cultuados diretores de cinema contemporâneos, Tim Burton ganhou uma exposição por aqui em 2016 no MIS. Feita em colaboração com a Tim Burton Productions, foram centenas de peças diferentes presentes no museu.
Tivemos entre outras coisas obras de arte e esboços raramente ou nunca vistos, pinturas, storyboards e bonecos de sua vasta filmografia. Por exemplo, para quem não conhece, são deles as animações Estranho Mundo de Jack (1993) e A Noiva Cadáver (2005).
Já a filmografia conta com diversos clássicos como Os Fantasmas se Divertem (1988), Batman (1989) Edward Mãos de Tesoura (1990) A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (1999), Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate (2005) e Sweeney Todd (2007).
A princípio, ela foi concebida como uma retrospectiva da sua carreira pelo MoMa em 2009. Posteriormente ganhou novos elementos, explorando mais a perspectiva criativa de Tim Burton. Foi quando ela recebeu mais 150 elementos inéditos e viajou por países da Europa, e Oceania (além da América do Norte). O Brasil foi sua primeira parada na América Latina.
5 – Quadrinhos (2018-19)
Entre novembro de 2018 e maio de 2019 pudemos explorar a história dos quadrinhos dos mais variados tipos na exposição “Quadrinhos”. Tivemos diversos espaços temáticos, além de mais de 600 itens sobre mangás, comics, gibis nacionais, além de importantes quadrinhos europeus.
Pudemos ver diversas raridades na exposição como uma edição do jornal O Mosquito (1873) com capa de Angelo Agostini, a revista com a primeira aparição de Luluzinha, publicada na The Saturday Evening Post em 1935, a edição número 1 de O Pato Donald (1950), exemplar da revista Giant-Size X-Men 1 (1975) e uma ilustração original de The Spirit.
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