Terminou no último dia 15 de setembro a 27ª Bienal Internacional do Livro em São Paulo, e os impressionantes resultados mostram como, mesmo em uma era tomada pelo digital, os livros seguem tendo muito espaço na vida das pessoas.
A Bienal do Livro se mostrou um sucesso para os jovens.
Entre as editoras, todas destacaram vendas importantes de títulos voltados para o público infanto-juvenil.
Por exemplo, tivemos selos voltados especificamente para os jovens, mostrando a busca delas por cativar desde cedo seu público, trazendo títulos e temas de interesse para eles.
Além dos mangás e quadrinhos (que contam com um público cativo), tivemos também romantasia (romance fantástico), romances, ficção e até mesmo literatura sul-coreana.
Outro destaque, sem dúvida nenhuma, é “Diário de um Banana” de Jeff Kinney, que esteve presente na Bienal do Livro. As histórias, voltadas para crianças (mas que também fazem sucesso entre adultos), mesclam a escrita com muitas ilustrações, mostrando o protagonista Greg Hefley nas mais diversas situações.
Ações de interação e incentivo à leitura e às artes dentro da Bienal
Um fato interessante que pôde ser notado dentro da Bienal do Livro foram algumas ações voltadas para a interação entre os jovens.
Por exemplo, uma das que teve maior destaque foi um espaço dedicado totalmente ao Ziraldo. O autor, que faleceu no último mês de abril, ganhou uma homenagem em que crianças e adultos poderiam conhecer suas obras, interagir com elas e até mesmo aprender a desenhá-las.
Isso porque foram disponibilizadas pranchetas em que as pessoas tinham alguns desenhos históricos do autor e podiam copiá-los usando um papel semitransparente.
Vale destacar o espaço da Turma da Mônica, além de outros espaços em que as crianças poderiam ler, interagir e desenhar.
Discussões sobre diversas culturas e excesso de tela em nossa vida também tiveram espaço na Bienal do Livro
Eventos como este são importantes por colocarem diversos temas em pauta, como a valorização da nossa cultura, além de outras que nem sempre têm tanto espaço, como a afro e a indígena, por exemplo. Além disso, também tivemos discussões sobre movimentos diversos, como o grafitti e outras artes de rua.
Outro tema que se tornou uma preocupação moderna e teve espaço na Bienal do Livro foi a questão do tempo excessivo na frente de telas, que pode causar o problema conhecido como “infoxicação”.
A leitura, assim como outros tipos de arte, surge como uma alternativa para que a pessoa possa se desconectar e melhorar sua qualidade de vida. Tal assunto é preocupante especialmente para os pais, que muitas vezes sofrem para tirar os filhos da frente das telas.
A importância de eventos como este para os jovens
Eventos como a Bienal do Livro hoje criam ambientes e espaços que buscam atender ao público jovem. Espaços interativos, instagramáveis, assim como diversas oportunidades em que eles podem conhecer seus autores favoritos, se tornam experiências únicas que podem incentivá-los e desenvolver seu gosto pela leitura.
Isso é fundamental não apenas para que a criança saia da frente das telas, mas também para que ela possa desenvolver sua imaginação, o que pode estimular seu gosto pelas artes e até mesmo revelar talentos ocultos.
Traga sua criança para desenvolver projetos artísticos aqui na ABRA
Você foi na Bienal do Livro e levou seu filho? Além disso, o incentiva a ler e desenhar sobre aquilo que leu? Foi pensando em estimular e desenvolver a criatividade da criança que a ABRA projetou o curso “Projetos Artistícos Kids“. Ele foi desenvolvido usando como base o Desenho, a Pintura e as Experiências Tridimensionais e visa ampliar o potencial criativo da criança por meio de projetos individuais e em grupo.
Nosso curso é indicado para crianças de 6 a 13 anos que queiram conhecer melhor sobre a produção artística ou mesmo que precisem aprofundar seus conhecimentos. Acesse o link, saiba mais e traga sua criança!