Em outubro (4) comemora-se o Dia do Paisagista e, não só isso, comemora-se também o Dia da Natureza, por isso, resolvemos produzir um conteúdo especial focado em uma de nossas áreas preferidas do Design de Interiores – o Paisagismo.
Escolhemos falar de um jardim mais que especial, que é um dos grandes mistérios arquitetônicos e paisagísticos da história, além de ser uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Já sabe do que estamos falando, né?
É claro, são os Jardins Suspensos da Babilónia!
Paisagismo é uma das profissões mais antigas da humanidade! Mesmo antes de receber este nome, o paisagismo já era praticado pelas primeiras civilizações. Jardins grandes e bem cuidados sempre foram um símbolo de riqueza.
O mais antigo e conhecido são os Jardins Suspensos da Babilônia, que foram supostamente construídos por ordem do antigo rei da babilónia, Nabucodonosor, para sua esposa preferida, Amitis que, sendo persa, afirmava sentir falta da sua montanhosa terra natal.
Quem chegava aos Jardins, era surpreendido por grandes árvores dos mais diversos tipos que ficavam em cima de terraços que abrangiam cerca de seis andares, dando a ideia de serem suspensos, daí o nome de Jardins Suspensos da Babilónia.
A água descia em cascatas por todos os lados e servia não apenas como beleza estética, mas também como sistema de irrigação dos jardins. Eram os escravos quem mantinha o sistema de roldanas e baldes para encher as cascatas e piscinas.
Apesar de nas obras de Josefo ter citações do sacerdote babilônico Beroso, que teriam sido escritas em, aproximadamente, 290 a.C, falando sobre os Jardins Suspensos da Babilónia, não havia textos babilônicos que falassem sobre os jardins, nem foram encontradas evidências arqueológicas que comprovassem sua existência.
Mas isso mudou recentemente quando, em 2013, a Assirióloga, Dra. Stephanie Dalley, da Universidade de Oxford, anunciou ter encontrado a estrutura que seria de um jardim suspenso, seguindo a descrição feita sobre a Babilónia, porém a estrutura foi encontrada na região de Nínive, atual Mosul.
Segundo Dalley, os jardins na verdade, foram obra do monarca Assírico Senaqueribe, que governou o reino de 705 a 681 a.C, e não Nabucodonosor. A afirmação foi baseada em escritas cuneiformes, as quais estudou durante mais de 20 anos!
Além disso, foram encontrados longos aquedutos com inscrições do rei Senaqueribe, cuja existência ajudou a confirmar a tese da pesquisadora, pelo fato de os aquedutos serem uma forma de conduzir a água dos rios até os belos jardins suspensos.
Porém, apesar de podermos imaginar toda a beleza e grandiosidade desses Jardins, infelizmente, ainda não descobrimos informações mais profundas sobre eles, e nem o motivo de sua total destruição.
Todo o mistério da história, certamente, deixa estes supostos jardins ainda mais belos.
E aí, gostou de saber um pouco mais sobre os Jardins Suspensos da Babilónia?
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ABRA – Academia Brasileira de Arte.