A pintura é uma arte de definição relativamente simples, pois consiste basicamente em aplicar um pigmento sobre uma superfície. Primeiramente o que tínhamos eram brasas sendo usadas para pintar em paredes de cavernas, mas com a evolução do ser humano, as técnicas foram se diversificando.
Atualmente, mesmo com o pincel sendo o tipo mais comum de utensílio, também temos espátulas, esponjas, aerógrafos, as próprias mãos, entre outros. Assim como as superfícies são as mais variadas, como telas, papel, paredes, roupas etc.
Chamamos estas variações de técnicas de pinturas e hoje traremos a vocês 8 das mais populares delas.
1 – Pintura à óleo
Para começar trazemos a técnica mais famosa. Isso ocorre muito em função dos grandes mestres terem se utilizado dela, pelas vantagens que ela oferece. Por exemplo: por ser uma tinta de base oleosa, ela demora mais para secar, dando mais tempo e possibilidade de retoques. Juntamente com isso, pintura a óleo traz também um acabamento mais vivo e brilhoso
Os pigmentos são aglutinados com algum tipo de óleo natural, sendo os mais comuns: óleo de nogueira, óleo de linhaça, óleo de sementes. Costuma-se usar telas feitas de um tecido encorpado de brim, linho ou algodão.
2 – Aquarela
Anteriormente tida como uma técnica “inferior” pelos grandes mestres, hoje ela já é muito mais utilizada por grandes pintores em suas obras. Este é uma composição diferente, em que a pintura é feita a partir da tinta diluída em água.
Apesar de ser usada também em telas, geralmente as pinturas em aquarela são feitas no papel, mas neste caso em papéis mais grossos, como o canson.
3 – Acrílica
Muito popular nos dias de hoje, falamos de uma técnica que usa uma tinta de secagem rápida. Ela é solúvel em água, mas ao secar, torna-se resistente a ela. Amplamente utilizada por artistas em esculturas, molduras, características faciais. Além disso, ela traz a vantagem da maior facilidade de limpeza dos pincéis, pois apenas uma simples lavagem é suficiente.
4 – Pintura Guache
Podemos considerá-la uma variante da aquarela, pois conta com muitas similaridades. Por exemplo, ela também é diluída em água e as superfícies adequadas para uma, também são para outra e ambas empregam goma-arábica (ou um equivalente sintético) como aglutinante. Contudo, as diferenças param por aqui.
O Guache conta com um pigmento branco (normalmente giz) moído e menos fino. Ela também traz um acabamento mais opaco, ao contrário do transparente da aquarela. Ela também traz outra diferença que para clarear a tinta, ao invés de misturar com mais água, usa-se o branco.
5 – Serigrafia
Também conhecida como “silk-screen”, trata-se de um processo de impressão à base de estêncil. Nele, a tinta a forçada através de uma tela fina (ou matriz serigráfica) pela pressão de um rodo ou puxador. O local onde essa impressão será aplicada pode variar, mas atualmente é muito usado em linhas de produção, para fazer estampas para os mais variados produtos.
Seu nome se origina da Grécia, com “seri” significando seda e “grafia” que quer dizer escrever ou desenhar. Isso porque as primeiras matrizes eram feitas de seda.
6 – Aerografia
Trata-se da técnica de pintura que utiliza um aerógrafo ou pistolas de pintura. A grande diferença fica por conta do uso do ar comprimido junto com a tinta para sua aplicação.
Os tipos de tinta mais utilizados na aerografia são as tintas a óleo e as automotivas (base poliéster, nitrocelulose, acrílico ou poliuretano). Atualmente usa-se muito no modelismo, artes gráficas, em vários setores da indústria e até em pessoas. Neste último pode ser para o bronzeamento artificial, maquiagem, tatuagem temporária etc.
7 – Pintura em pastel
Trata-se de uma pintura que lhe oferece grande versatilidade, pois tanto ele pode ser usado para o desenho, como para a pintura. O pastel conta com pigmentos pouco comprimidos e com uma baixa porcentagem de aglutinantes. Isso facilita inclusive a mescla de cores.
No entanto, é preciso observas suas especificidades. Por exemplo: nem todo o papel é ideal para usá-lo. Para eles, o melhor é um que seja texturizado, para permitir que os pigmentos grudem bem na sua superfície.
Além disso, à medida que você se familiariza com seu uso, pode aplicá-los em outras superfícies como papel aquarelável, lona, papel-cartão, entre outros.
8 – Pintura digital
Finalmente trazemos uma técnica moderna e que com os recursos atuais, pode simular variadas técnicas citadas acima como a óleo, aquarela, acrílica etc. O que muda é que a criação sai do meio físico e fica inteiramente no digital.
Entretanto, é preciso destacar que ela se vale das mesmas técnicas tradicionais utilizadas nas pinturas físicas. Até por isso, um dos melhores meios para fazê-la é a mesa digitalizadora, que nos possibilita um melhor controle sobre a forma que interagimos com a tela. Isso porque você não precisará usar o cursor do mouse, mas sim terá uma caneta própria para usar nela.
Ela possibilita um refinamento dos traços digitais, como a pressão e a inclinação com a qual você irá desenhar. Por fim, é preciso lembrar que há a necessidade de um software apropriado para um melhor resultado.
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