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Quem acompanha um pouco a cultura geek certamente já ouviu falar ou mesmo assistiu algo de Transformers. A série, que completa 40 anos em 2024 é das mais lucrativas da história, tendo sido tema de praticamente tudo: jogos, desenhos, filmes, quadrinhos, etc.

Vamos entender agora como ele se transformou nesse fenômeno que conhecemos hoje. 

Transformers: de robôs com pouco apelo no Japão para uma aposta ousada no ocidente

Para entender melhor sobre o surgimento dos Transformers, precisamos ir para o Japão. E lá temos uma empresa de brinquedos japonesa chamada Takara. Ela produzia duas linhas de brinquedos: uma chamada Diaclone e a outra chamada Microman.

Embalagem do Diaclone pela Takara

Só que essas duas linhas não eram muito divulgadas por parte das empresas japonesas. Em resumo, eram somente brinquedos com uma descrição qualquer sobre os personagens ou, pior, apenas ilustrações e nada mais (a imensa maioria).

Tudo começou a mudar quando a Hasbro decidiu lançar uma nova linha de brinquedos e, durante a maior feira de brinquedos do Japão, conheceu a Takara.

Após algumas conversas eles fecharam contrato e a Hasbro passou a ter os direitos de distribuir os brinquedos nos EUA. E parte da estratégia da empresa foi tornar as duas linhas em uma e nascia ali os Transformers. 

Entra a Marvel na jogada para criar o universo que conhecemos hoje da franquia 

Para conseguir o impacto desejado, a Hasbro resolveu investir em propaganda para alavancar as vendas. Contudo, a estratégia era bem ousada, indo além dos anúncios em grandes veículos, mas sim criar todo um universo para os brinquedos. E para isso ela contratou a Marvel para produzir histórias em quadrinhos para os Transformers.

Os escolhidos foram Jim Shooter (editor-chefe da Marvel à época) e Dennis O’Neil, que criaram toda a história, enquanto o escritor da Marvel Uk, Bob Bundiansky, criou os perfis e os nomes dos personagens. 

Já a ilustração ficou por conta de Floro Dery. E além da série em quadrinhos, foi encomendado um desenho animado produzido pela Sunbrow Production. 

Os dois universos de Transformers 

Os quadrinhos e o desenho foram lançados em 1984, mas curiosamente surgiram dois universos diferentes sobre a criação de Cybertron em cada uma delas. Vamos entender as diferenças entre ambos:

A origem pelos quadrinhos 

No passado mais distante, havia Unicron. Para destruir todo o universo conhecido e conseguir a paz que apenas a total ausência de vida pode gerar, ele devorou todos os planetas e formas de vida existentes, até mesmo o material de que o próprio universo é composto. Após destruir tudo, e satisfeito com o que fez, Unicron hibernou. 

O que ele não contava é que durante seu sono, os microscópicos fragmentos do universo que ainda restavam reagiram um com o outro, dando origem ao Big Bang e a criação de um novo universo.

Com ele, surgiu um novo ser, Primus, um guerreiro de luz cujo objetivo era derrotar Unicron e garantir que esse novo universo sobrevivesse. Foram inúmeras batalhas, com várias vidas sendo perdidas cada vez que combatiam. Tentando protegê-lo, Primus levou a batalha ao Plano Astral, e em uma jogada suicida, trouxe a batalha de volta ao plano físico, mas sem que ambos conseguissem recriar seus corpos. 

Unicron (esquerda) x Primus (direita)

Sendo assim, tanto Unicron quanto Primus ficaram presos em asteroides, de maneira a tornar o destruidor de universos inofensivo.

Contudo, a tática deu errado e ao longo das eras, Unicron se tornou capaz de manipular a estrutura atômica do asteroide em que estava preso, transformando-o em um planeta metálico e, depois, assumindo forma semelhante a que possuía anteriormente. 

Só que Primus também aprendeu a manipular o asteroide em que se encontrava, mas mudou sua estratégia de luta. Ele transformou seu próprio corpo no planeta metálico chamado Cybertron, e, como um deus, criou os Transformers para habitarem seu mundo, ganharem poder, e um dia, derrotarem Unicron completamente. Nessa versão da história, um fragmento de Primus se tornou a Matriz Autobot da Liderança, que permitiu aos Transformers se reproduzirem, criando outros como eles mesmos foram criados.

A origem pelo desenho 

A origem é bem diferente, não tendo essa questão de seres celestiais (apesar de Primus ser mencionado e Unicron surgir no longa da animação).

Segundo o desenho, Cybertron antigamente era um planeta deserto que a raça alienígena conhecida como Quintessons usava como fábrica para seus utensílios e equipamentos militares. 

Quintessons

Nessa versão, o principal responsável pela inteligência artificial e personalidade dos Transformers é o supercomputador Vector Sigma. Depois de anos de escravidão, os robôs finalmente se rebelaram e tomaram o planeta para si, batizando-o de Cybertron e proclamando a si mesmos como uma forma de vida.

A junção entre as duas versões 

Apesar de origens diferentes, em um momento elas convergem: quando entramos na questão das duas raças que surgem em Cybertron, os Autobots e Decepticons. 

Querendo controlar tudo, os Decepticons (robôs feitos para combate) começaram uma guerra contra os Autobots (robôs operários) pela liderança de Cybertron. Uma guerra civil que foi ganha pelos Autobots quando esses desenvolveram a habilidade de assimilar uma segunda forma e se transformar. 

Contudo, com o tempo, os Decepticons também ganharam tal habilidade, e a guerra recomeçou. Dessa vez, durante cinco milhões de anos as duas facções batalharam entre si, gastando quase toda a energia que o planeta possuía. 

E em busca de energon (a fonte de energia deles) uma nave espacial Autobot, a Arca, foi enviada em uma expedição para buscar novas fontes de energia, mas foi atacada por uma nave militar Decepticon, Nemesis. Na batalha, ambas caíram na Terra, ainda em sua pré-história, e os robôs em seu interior entraram em hibernação.

Foi quando uma erupção reativou o computador da Arca, que começou a reparar os robôs. Entretanto, ela começou pelos Decepticons, que depois de recuperados, soterraram novamente a nave para evitar que os Autobots fossem encontrados e reparados. 

Só que nesse momento Optimus Prime acabou batendo no computador, que o reparou e este trouxe os demais para serem reparados e ganharem sua outra forma de veículo, para se camuflarem, exatamente como os Decepticons.

As Animações de Transformers 

Boa parte delas sempre segue essa premissa final, mas nem sempre se aprofundam tanto nas origens, inclusive com algumas começando já na Terra. Entre as principais, podemos destacar:

Desenho de 1984

  • Transformers (1984) – a primeira série animada da franquia; 
  • Transformers: o filme (1986) – o primeiro longa da série e até hoje o mais polêmico da franquia, pois nele diversos personagens principais morrem, incluindo o próprio Optimus Prime; 
  • Beast Wars (1996) – a primeira série em CGI e que expandiu o universo dos Transformers com os Maximals e Predacons, descendentes dos robôs originais. 

Beast Wars

Depois disso tivemos diversas séries animadas que deram a entender que a produtora estava completamente perdida, pois foram três reboots apenas nos anos 2000: 

  • Transformers: Robots in Disguise (2000); 
  • Trilogia Unicron (2002) com Armada, Energon e Cybertron; 
  • Transformers Animated (2007). 

Com a chegada dos filmes, tivemos algumas séries inspiradas por eles como Prime de 2013. Além dela, a trilogia “War for Cybertron” (2018-2020) foi outro marco importante na franquia, conseguindo trazer uma história mais madura. E mesmo feita por computador, manteve os traços clássicos dos personagens da série de 84.

Capa de Transformers: War for Cybertron: O Cerco

Filmes e a revitalização da franquia 

Foi em 2007, quando tivemos o primeiro filme live action da série que os robôs voltaram com tudo para a mídia. Apesar de nem todos os filmes serem do gosto dos fãs da série, é inegável que a franquia segue forte, já contando com 7 filmes e com projetos para mais.

Capa filme 2007

Esse filme foi importante inclusive para outras mídias, pois novas animações vieram em seu embalo, assim como jogos e até mesmo histórias em quadrinhos, que ajudaram a expandir o universo de Transformers.

Por fim, fica o destaque para o Transformers: Ascensão das Feras de 2023, que inseriu na série de filmes os Beast Wars. Foi a inclusão definitiva deles no cânone, pois nas animações “War For Cybertron”, eles também foram incluídos.

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