Coco Chanel é talvez uma das mais impactantes estilistas da história e uma verdadeira revolucionária da moda feminina. Sua importância é tamanha que muitas de suas criações são usadas até hoje pelo público feminino. 

Ela revolucionou a forma de se vestir das mulheres, trazendo conforto para elas, que até então ainda se vestiam como se estivessem na Belle Époque.

Pensando nisso, trouxemos algumas de suas criações mais impactantes para a história da moda, confira:

1 – Corte chanel 

Vamos começar com uma curiosidade interessante que mostra o impacto da estilista na vida das mulheres, especialmente no que diz respeito ao cabelo.

Talvez muitos não façam diretamente essa associação, mas o uso de cabelos curtos pelas mulheres também é um legado de Coco Chanel. Isso porque, até então elas só utilizavam cabelos bem longos.

Ele é um ótimo exemplo do foco das suas criações: dar liberdade e conforto para as mulheres.

2 – Pretinho básico 

Hoje, é uma peça indispensável no guarda-roupa de qualquer mulher e se trata de uma criação de Coco Chanel. 

Ela apareceu pela primeira vez com um modelo assim em 1926, causando grande burburinho. Afinal, o vestido era acima do joelho, tamanho considerado muito curto para a época. Mas não era apenas isso, pois a cor preta era somente usada por viúvas e empregadas domésticas.

A partir daquele momento, muitas mulheres e artistas da época começaram a usar vestido preto, curto, justo e sem nenhum babado, frufrus e outras coisas que eram comuns nas roupas daquele tempo.

3 – Bijuteria 

Hoje é comum você ter todo tipo de bijuteria, mas sabia que isso começou graças a Coco Chanel? Na época, apenas mulheres da alta sociedade utilizavam brincos, pulseiras e colares como acessórios de moda.

Contudo, isso mudou em 1924 quando ela lançou uma coleção chamada de Bijouterie fantaisie. Para criar as peças para o desfile, Coco utilizou materiais muito baratos para fabricar as peças, inclusive o famoso colar de pérolas, artigo muito usado pelas mulheres ricas.

Essa tendência rapidamente se popularizou, passando a ser comum ver mulheres mais pobres com adereços que imitavam joias caras.

4 – Marinière 

Temos aqui mais um exemplo da busca de Coco Chanel pelo conforto aliado ao estilo. E neste caso, a inspiração foi curiosa, pois ela veio dos uniformes da marinha francesa. Como ela costumava tirar férias à beira-mar, ela se baseou nas roupas que eles vestiam para criar sua versão, usando tecido de malha para dar mais conforto.

A peça ganhou popularidade rapidamente por estrelas como Audrey Hepburn e Brigitte Bardot terem aderido a ela.

5 – Tailleur Chanel 

Peça que durante um bom tempo foi exclusiva do vestuário masculino, ganhou sua versão feminina pelas mãos de Coco Chanel. 

O tweed é um tecido encorpado e foi criado no final do século XIX, na região do rio Tweed, localizado na Escócia. O tecido foi predominante no guarda-roupa masculino, mas foi aderido pelo público feminino nos anos 50 graças à estilista francesa Coco Chanel. 

Foi quando ela utilizou o tweed para confeccionar uma das suas criações mais famosas, que virou sua marca registrada: o Tailleur Chanel, formado por casaco e saia.

Essa peça foi icônica, pois foi símbolo da emancipação feminina ao possibilitar que as mulheres se vestissem de forma elegante, mas sem abrir mão do conforto. Além disso, o tailleur também foi responsável por quebrar as barreiras sociais, já que até então, apenas as mulheres ricas tinham acesso a roupas de alta costura.

6 – Calças para mulheres 

Por fim, trazemos esta que foi uma peça revolucionária para a época. Tudo começou quando Coco Chanel, que adorava andar a cavalo, sentia que as saias atrapalhavam muito seus passeios.

Sendo assim, ela decidiu passar a usar calças, o modelo era uma calça marinheiro, que era bem larga e confortável, similar àquelas que os homens usavam. 

Posteriormente, outras mulheres também passaram a usar calças. Este foi um fato que, no início da década de 30, escandalizou a sociedade francesa. Contudo, não impediu que ela continuasse criando peças que visassem aliar conforto e elegância para as mulheres.

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Autoria: Departamento de Pesquisa e Cultura ABRA